sábado, 29 de outubro de 2011

"Divaldo Franco" Um ser Iluminado

Como tenho uma grande admiração pelo Médium Divaldo Franco, e por já ter assistido diversas palestras e todas sempre maravilhosas como a que participou em Balneário Camboriú na orla da praia  na   Barra Norte. Na ocasião, o médium falou a um público de aproximadamente três mil pessoas.
 É com muita humildade que estou postando essa entrevista, pois acredito que será apreciada pelos os irmãos.

Entrevista com Divaldo Franco

P - Divaldo percebe-se que há um despertamento da humanidade para a busca do lado espiritual, a que se atribui isso?
R – A ciência e a tecnologia solucionaram inúmeros problemas do pensamento humano, mas não equacionaram o problema da paz. O homem moderno que penetra nas galáxias e nas micro-partículas não logra conscientemente penetrar no mago dos seus sentimentos. As metas estabelecidas pela cultura hodierna são imediatistas e quando o indivíduo as alcança, elas perdem o sentido. Eis por que o ser que se aventura na jornada reencarnacionista nos dias de hoje, sente um grande vazio no coração, numa ânsia imensa pela eternidade. Desse modo, de acordo com os níveis de consciência os seres humanos estão buscando respostas espirituais e viajando na direção da imortalidade. Esta é a razão fundamental da grande busca do espiritualismo em todas as suas denominações na terra dos nossos dias.
P - A mediunidade também está dentro do espiritualismo e qual a finalidade da mediunidade em geral?
R – Somente através do fenômeno mediúnico é que se pode ter a prova científica da imortalidade da alma. As religiões ortodoxas do passado e algumas outras do presente, castraram os dons, atribuídos pelo apóstolo Paulo às criaturas humanas, e também, referidos por Jesus, quando ele asseverou que nós poderíamos fazer tudo o que ele fez se tivéssemos fé. Então a mediunidade tem por objeto essencial provar que a morte daqueles que saíram da Terra não encerrou a vida.
A mediunidade tem por finalidade essencial ensejar aos espíritos a sua comunicação demonstrando a sobrevivência da alma após o decesso tumular. Na história ela sempre esteve presente como profecia, nas revelações das sibilas, dos hierofantes, por cujos meios eles se comunicavam sempre. Graças a Allan Kardec, esta adquiriu cidadania cultura tornando-se o instrumento pelo qual a vida que permanece depois do túmulo pode ser pesquisada em laboratório.
P – Como se processa o seu desenvolvimento?
R - Segundo Allan Kardec todos somos portadores de faculdades mediúnicas, uns são os médiuns ostensivos, aqueles nos quais a mediunidade aparece sem aviso prévio, outros são os médiuns naturais que Charles Richet denominava o sexto sentido. A faixa vibratória na qual saindo dos sentidos materiais adentramos nos fenômenos de natureza super-normal. A sua educação como a da inteligência a da memória dá-se através do exercício do conhecimento das suas funções, das reflexões profundas, da meditação e da prece.
P – Há técnicas especiais para se adquirir a mediunidade?
R – Quando ela não se apresenta espontaneamente cada um de nós pode exercitar a concentração interior de modo que aprofundando nosso pensamento no mago do ser, passamos a captar as vibrações para-físicas e lentamente vamos ampliando o campo das percepções até o fenômeno tornar-se mais ostensivo, mais vigoroso através do exercício, portanto, é que educamos a mediunidade, é que lhe ampliamos as possibilidades, é que dispomos de uma técnica particularmente na mediunidade espírita, que nos exige a reforma interior para melhor, a adoção dos postulados de Jesus a fim de melhor sintonizarmos com os espíritos nobres.
P – Como saber se uma obsessão é mediunidade desorientada?
R - Na raiz de todo fenômeno obsessivo há um espírito devedor. Para que haja o fenômeno da obsessão é necessário que o indivíduo seja portador de uma faculdade mediúnica, seja ela a intuição aguçada que irá permitir a telepatia do adversário, seja a psicofônica através da qual o espírito em se imantando ao períspirito do enfermo transmite-lhe as sensações compatíveis ao seu estado, de mal-estar, de vingança ou de ressarcimento do mal que lhe foi feito o que é sempre uma loucura. Portanto, daí o dizer que nas mediunidades atormentadas existem invariavelmente obsessões e nas obsessões o fenômeno dá-se, o da interferência do espírito adversário graças à faculdade mediúnica não disciplinada.
P – Quantos espíritos escrevem por seu intermédio?
R – O Dr. Washington Luis Nogueira Fernandes, que me tem biografado e feito estatísticas das minhas atividades graças a documentação de que disponho, chegou a contabilizar 263 que já foram publicados. Mas, como venho psicografando cartas particulares do além-túmulo para pessoas que não as publicam por motivos compreensíveis, eu acredito que já ultrapassamos 400.
P – Tivemos conhecimento de que recentemente no Congresso Espírita em Paris 2004, você recebeu mensagem psicografada espelhada em Francês, frente a 1800 pessoas. Isso acontece com frequência?
R – Não acontece com frequência. A minha primeira experiência foi num programa na TV da cidade de Uberaba quando fui agraciado com o título de cidadão Uberabense. Após a cerimônia no dia seguinte, um programa chamado “A Bigorna” porque os entrevistadores bigornavam o entrevistado; então, estava o materialista, o professor da universidade, outras personalidades e me entrevistaram em tom de debate muito acalorado. Ao término o mediador do programa perguntou se eu poderia psicografar, expliquei-lhe que não dependia de mim, mas como vi a mentora Joanna de Angelis presente, eu aquiesci e disse que iríamos tentar. Para minha surpresa veio uma mensagem escrita em Inglês especularmente para ser lida através do próprio espelho. A surpresa foi geral, Chico Xavier ainda estava encarnado e acompanhou o programa pela televisão como me disse depois. Posteriormente eu psicografei outra na cidade de Ellon College na Carolina do North, na residência do senhor Haddad em uma reunião íntima. Mais tarde, voltei a psicografar em uma atividade em uma igreja na cidade de San Antônio no Texas, em uma reunião promovida pelo Dr. John Zerio, ainda mais uma vez eu tive a experiência em Inglês. E essa em Francês em Paris, foi uma grande surpresa. No entanto já havia escrito linearmente em Francês, em Italiano, Alemão e até mesmo em árabe, cujas mensagens conversamos os originais com muito carinho.
Recebi duas mensagens em Alemão, uma em público e outra em Salvador dirigida ao Engenheiro André Studer, que publicou no livro que ele estava escrevendo de nome “Manur”. Foi muito curioso porque André Studer é uma alma muito querida, um grande amigo nosso e benfeitor e um dia Joanna de Angelis apareceu e queria mandar a ele uma mensagem, que pensei ser uma mensagem convencional em Português. Ela escreveu para ele em Alemão antigo a respeito do livro que ele estava escrevendo de que ninguém sabia só ele e a esposa. Então mandei a mensagem sem saber do conteúdo e mais tarde ele me confidenciou que foi a maior prova da excelência do livro e que ele, teve da mediunidade. (Ele sabe que eu não falo alemão, sabia que eu não estava informado de maneira nenhuma). Ele publicou no livro contando como a mensagem chegou quem é Joanna de Angelis etc.
Recebi outra mensagem em Italiano na Comunità Vita Nuova em Milão. Estava em uma reunião e Ernesto Bozzano veio e escreveu em Italiano sem ninguém esperar. Posteriormente eu recebi uma segunda mensagem em Italiano dirigida ao então presidente do Vita Nuova, Antonio Rosa Spina, hoje desencarnado.
P – Você escreve muitos livros na linha psicológica que são utilizados por vários estudantes de psicologia. Qual a posição da ciência frente às obras mediúnicas?
R – Graças à psicologia transpessoal há hoje uma visão muito digna em torno do trabalho que vem do além-túmulo pela visão, pela observação dos seus estudiosos. Quando Joanna de Angelis começou a escrever a série psicológica, são 12 livros, a mim causou uma grande surpresa e eu perguntei-lhe como é que ela tendo desencarnado em 1822 poderia escrever sobre assuntos da atualidade, referir-se a autores e a escritores, a psicólogos, psicanalistas, psiquiatras do século 20. Ela explicou-me, com a clareza do seu raciocínio, que o conhecimento vem do mundo espiritual para o terreno e não deste para aquele. Ela não foi uma psicóloga acadêmica, mas que no mundo espiritual muitos daqueles que vieram trazer a psicologia estiveram em convívio com ela e outros, debatendo temas, construindo os processos da doutrina e reencarnaram sob a sua assistência, do grupo. Quando retornaram foram avaliados, comentados, e outros missionários do pensamento vieram a Terra. Desse modo ela estava muito familiarizada, particularmente com a doutrina de Karl Gustave Jung por abrir na sua psicologia profunda uma possibilidade muito ampla para a psicologia transpessoal. Porque o desejo da querida Benfeitora é de fazer uma ponte entre a psicologia e o Espiritismo, demonstrando que Allan Kardec foi o primeiro psicólogo não acadêmico, porque ele penetrou no mago dos conflitos humanos e ofereceu as respostas hábeis e as terapias mais edificantes. Então hoje, os psicólogos, não apenas os transpessoais examinam a produção mediúnica e aceitam, com as exceções compreensíveis. Havemos no Brasil os que estão adotando nos seus cursos universitários algumas das obras de Joanna de Angelis, como grupos de psicólogos que as estudam em todo o território nacional. Eu tenho relacionado mais de 30 nomes de instituições espíritas que tiveram a gentileza de mandar comunicar-me que Joanna de Angelis foi estudada sob a orientação de psicólogos.
P – Por favor, fale-nos da Instituição educacional que você fundou e dirige no Brasil e como é possível visitá-la?
R – A Mansão do Caminho é uma experiência sui generis, nasceu de uma visão psíquica que tive em 1949 e foi edificada na tradição da época como um lar de crianças órfãs. Em 1952 nós inauguramos, mas em 1955 um amigo encontrou a área do terreno onde estamos até hoje que era o que eu houvera visto no desdobramento psíquico e com muito esforço nossa instituição adquiriu metade da área posteriormente o restante, e ali edificamos uma obra sui generis na América Latina.
Foram os primeiros lares substitutos do continente sul-americano. Uma comunidade com casas, cada uma delas com 8 crianças com ambos os sexos para tirar o encanto dos tormentos sexuais muito vigentes na época. Como eram crianças abandonadas, que não tinham pais, que foram desprezadas nós mantivemos muito a imagem paterno sendo Nilson e eu a representação masculina e nos lares uma tia. Evitamos colocar o nome mãe para não romper os seus laços com a consanguinidade e evitamos também ser chamados de pais, somos todos tios, como se eles fossem órfãos e familiares nossos e fossem transferidos para a nossa residência.
Chegamos a ter 125 crianças simultaneamente. Para bem atendê-las criamos uma comunidade, primeiro uma creche, depois um jardim de infância, depois uma escola fundamental, depois as escolas profissionalizantes. Por volta de 1982, Joanna de Angelis, a mentora disse-nos que o método já não era compatível com a visão da psicopedagogia moderna. Porque retirar a criança do seu meio-ambiente era dar-lhe um meio-artificial, porque chegaria o momento em que ela teria que voltar as suas raízes, voltar à sociedade e no ambiente fechado estava superprotegida, não se podia fazer um ambiente aberto porque necessitaríamos de vigilância o que seria anti-psicológico.
Então que nós ampliássemos a obra; a criança seria levada pela manhã passaria todo dia conosco e voltava à sua casa a noite. Mesmo no caso dos órfãos, sempre há um familiar, um tio, uma avó e nós nos responsabilizaríamos por mantê-los, porém em casa. Assim, deixamos de ter os lares à medida que todos foram emancipando-se nós não os renovamos e hoje temos 3.190 crianças e jovens. Chegam às 7 horas fazem a refeição, a merenda, o almoço, a merenda e os menores antes de sair tomam o último lanche para ir para casa. Como notamos a carência no bairro que é muito grande, todos levam para casa pães, café e leite. Esta é uma maneira de nós chegarmos a família que também está carente. Dessa forma os nossos meninos entram em nossa creche aos 2 meses, saem com 2 anos e vão para o Jardim de Infância agora para a alfabetização e logo entram no fundamental. Como nosso bairro é muito carente nós temos um Centro Médico que atende a uma média de 400 a 500 pessoas por dia. O centro médico tem 14 médicos, 2 odontólogos, laboratório de análises clínicas e procuramos dar todos os remédios, porque o grande problema é fome. As pessoas não têm dinheiro para comer e menos para comprar medicação. E porque a dor é muito grande, nós atendemos a 92 soro-positivos do HIV, a tuberculosos, a ex-hansenianos. Atendemos a 250 famílias que estão abaixo do nível da miséria, 150 em promoção. São aquelas famílias cujos filhos estão em nossas escolas e cujos pais necessitam de trabalhar. Nós pagamos o aluguel das casas, damos uma cesta básica para a semana e os filhos ficam conosco, mas os pais têm que trabalhar. Depois de 6 meses de assistência completa eles estão promovidos socialmente e cedem o lugar para outro.
Dessa forma, nós temos uma rede de atendimento a quase 5.000 pessoas por dia. E do lado espírita nós temos atendimento fraterno diariamente de 9 as 11, das 14 as 17. Reuniões nós temos 5; reuniões públicas, reuniões de estudos espíritas, conferências, aulas de evangelização infanto-juvenil aos domingos. Temos 8 sessões mediúnicas em diferentes dias e salas, e ao mesmo tempo, procuramos estar sempre as ordens para atender os necessitados quando ocorre um problema. Temos uma equipe de visitadores; porque às vezes a pessoa adoece e deseja uma palavra amiga, um socorro magnético, uma bio-energia e não tem para onde apelar. Telefonamos-nos, nós encaminhamos o apelo para o setor e sempre irá alguém visitar até a pessoa poder ir. A comunidade é, portanto muito grande, nós temos mais de 400 voluntários, 200 funcionários remunerados, 7 cozinhas para poder atender a tão larga faixa de alimentação. Qualquer pessoa chegando a Salvador desejando visitar não tem o menor problema, liga para o número 3393.2018. Será muito bem recebido e vai aos dias úteis de segunda a sexta das 9 as 11 e das 14 as 17, nós temos uma comissão de recepção diária que apresenta a obra, dá informações e orientação.

(Fonte: Entrevista feita no dia 13 de Junho de 2005, com Divaldo Franco após o encerramento do Primeiro Mini Congresso Espírita Britânico).

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

A importância da Prece


Quando cultivamos o habito diário da prece realizamos a profilaxia do corpo, do Espirito e, principalmente do ambiente em que vivemos.
É o orai e vigiai ensinados por Jesus.
A Prece é Recurso Divino posto aos Espíritos encarnados e desencarnados. Um bálsamo que ilumina e restaura o equilíbrio psíquico.


NA ORAÇÃO
“Senhor, ensina-nos a orar...”
(LUCAS, capítulo 11, versículo 1.)
A prece, nos círculos do Cristianismo, caracteriza-se por gradação infinita em suas manifestações, porque existem crentes de todos os matizes nos vários cursos da fé.
Os seguidores inquietos reclamam a realização de propósitos inconstantes.
Os egoístas exigem a solução de caprichos inferiores.
Os ignorantes do bem chegam a rogar o mal para o próximo.
Os tristes pedem a solidão com ociosidade.
Os desesperados suplicam a morte.
Inúmeros beneficiários do Evangelho imploram isso ou aquilo, com alusão à boa marcha dos negócios que lhes interessam a vida física. Em suma,
buscam a fuga. Anelam somente a distância da dificuldade, do trabalho, da luta digna.
Jesus suporta, paciente, todas as fileiras de candidatos do seu serviço, 
de sua iluminação, estendendo-lhes mãos benignas, tolerando-lhes as queixas descabidas e as lágrimas inaceitáveis.
Todavia, quando aceita alguém no discipulado definitivo, algo acontece no íntimo 
da alma contemplada pelo Senhor.
Cessam as rogativas ruidosas. Acalmam-se os desejos tumultuários.
Converte-se a oração em trabalho edificante.
 O discípulo nada reclama. E o
Mestre, respondendo-lhe às orações, modifica-lhe a vontade, todos os dias,
alijando-lhe do pensamento os objetivos inferiores.
O coração unido a Jesus é um servo alegre e silencioso.
Disse-lhe o Mestre: Levanta-te e
segue-me. E ele ergueu-se e seguiu.

 (Caminho, verdade e vida, Francisco Cândido Xavier, ditado pelo espírito Emmanuel,
pag. 174, cap. 167).


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PRÁTICA DO BEM

“Porque assim é a vontade de Deus que, fazendo o bem, tapeis aboca à ignorância dos homens loucos.”
 (1ª EPÍSTOLA A PEDRO, capítulo 2, versículo 15.)
Á medida que o espírito avulta em conhecimento, mais compreende o valor do tempo e das oportunidades que a vida maior lhe proporciona, 
reconhecendo, por fim, a imprudência de gastar recursos preciosos em 
discussões estéreis e caprichosas.
O apóstolo Pedro recomenda seja lembrado que é da vontade de Deus se faça o bem, impondo silêncio à ignorância e à loucura dos homens.
Uma contenda pode perdurar por muitos anos, com graves desastres para as forças em litígio; todavia, basta uma expressão de renúncia para que à concórdia se estabeleça num dia.
No serviço divino, é               aconselhável não disputar, a não ser quando o esclarecimento e a energia traduzem caridade.   é a bússola do ensino.
Antecedendo qualquer disputa, 
convém dar algo de nós mesmos.
Isso é útil e convincente.
O bem mais humilde, é semente sagrada.
Convocado a discutir, Jesus imolou-se.
Por se haver transformado ele próprio em divina luz, dominou-nos a treva da ignorância humana.
Não parlamentou conosco. 
Ao invés disso, converteu-nos.
Não reclamou compreensão. Entendeu a nossa loucura, localizou-nos a cegueira e amparou-nos ainda mais.

(Livro: Caminho Verdade e Vida, Chico Xavier, psicografado por Emmanuel, cap. 60, pg. 67)
Desejo a todos  um final de semana de muita Paz e Luz!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Serenidade Sempre





Todo homem sábio é sereno. A serenidade é conquista que se consegue com esforço pessoal e passo a passo.
 Pequenos desafios que são superados; irritação que se faz controlada; desafios emocionais corrigidos; vontade bem direcionada; ambição freada são experiências para a aquisição da serenidade.
 Um Espírito sereno já se encontrou consigo próprio, sabendo exatamente o que deseja da vida.
 A serenidade harmoniza, exteriorizando-se de forma agradável para os circunstantes. Inspira confiança, acalma e propõe afeição. O homem sereno já venceu grande parte da luta.
Que nenhuma agressão exterior te perturbe, levando-te à irritação, ao desequilíbrio. Mantém-te sereno em todas as realizações.
 A tua paz é moeda arduamente conquistada, que não deves atirar fora por motivos irrelevantes. Os tesouros reais, de alto valor, são aqueles de ordem íntima, que ninguém toma jamais se perdem e sempre seguem com a pessoa.
Tua serenidade, tua gema preciosa. Diante de quem te enganou, traindo a tua confiança, o teu ideal, ou envolvendo-te em malquerença, mantém-te sereno. O enganador é quem deve estar inquieto, e não a sua vítima.
. Nunca te permitas demonstrar que foste atingido pelo petardo da maldade alheia. No teu círculo familiar ou social sempre defrontarás com pessoas perturbadoras, confusas e agressivas.
 Não te desgastes com elas, competindo nas faixas de desequilíbrio em que se fixam. Constituem teste à tua paciência e serenidade
. Assim exercita-te com essas situações para, mais seguro, enfrentares os grandes testemunhos e provações do processo evolutivo, sempre, porém, com serenidade.
(Por Joanna de Ângelis - Texto recebido espiritualmente pelo médium Divaldo Pereira Franco – Extraído do livro “Dimensões da Verdade” - Editora LEAL)

Obrigada meu querido amigo André mensagem linda!!!
Muita Paz e Luz!!!
Saudades de vocês.


domingo, 16 de outubro de 2011

Com essa mensagem quero desejar a todos uma semana de muita Paz, Amor e que Jesus nosso mestre maior nos proteja e abençoe.

quarta-feira, 12 de outubro de 2011

Feliz dia das crianças


EDUCANDO NOSSAS CRIANÇAS

Uma criança não tem os ossos e os músculos consolidados como um adulto, podendo, assim, submeter o corpo a posições incomuns. Se o corpo da criança é flexível, seu espírito nesse estágio também o é. Sua personalidade pode ser moldada com maior facilidade. Acerta-se a posição errada de uma planta quando ela é pequena, recém-brotada. A pequena criatura é como argila nas mãos de quem a educa. Os germes de qualidades boas ou más, provindos das encarnações anteriores, estão despertando para as atividades. É nosso dever despertar o germe do bem e contrapô-lo ao mal.

          Pode-se até conseguir dos pequenos obediência, inspirando-lhes o medo. Entretanto, vão obedecer por serem obrigados a isso. Assim, de maneira inversa, devemos respeitar a criança e levá-la a compreender o que é melhor para seu próprio bem. O exemplo é o melhor ensinamento.

         É de muita importância a afeição sincera do educador para com o educando. A criança deverá saber que desobedecendo ela fará sofrer a quem a estima.

        Devemos educar nossas crianças no bem e na moral cristã, principalmente as que estão sob nossa responsabilidade. O conhecimento do Evangelho é de muita importância nessa educação.

         Os ensinamentos espíritas são absorvidos com facilidade pelos pequeninos, porque a Doutrina Espírita amplia sua compreensão e os leva ao entendimento natural.

          A criança que tem uma mudança de vida para melhor por meio da religião tem sua educação facilitada. Com o conhecimento moral, ela por si mesma evita o mal, buscando o bem.

          Eduquemos nossas crianças!

Pelo Esp
írito: ANTÔNIO CARLOS
Psicografia: VERA L
ÚCIA MARINZECK DE CARVALHO
Do livro: SEJAMOS FELIZES


domingo, 9 de outubro de 2011



"Se perdoardes aos homens as ofensas que vos fazem, também vosso Pai celestial vos perdoará os vossos pecados. Mas se não perdoardes aos homens, tampouco vosso Pai vos perdoará os vossos pecados". (Mateus, VI: 14-15)

Seminário com Divaldo Pereira Franco, sobre o perdão.

Registramos aqui algumas das reflexões sobre o importante tema, como foram colocadas no aludido evento:
O perdão na visão da Psicologia profunda é dar o direito de cada um ser como é. E também a nós o direito de sermos como somos.
Se o próximo é assim, não nos cabe modificá-lo, mas se estou assim, tenho dever de modificar-me para melhor.
Não posso impor-me ao outro, porque minhas palavras serão apenas propostas. Eu que estou desejando ser feliz tenho a psicologia da minha autotransformação.
 E nunca devolverei mal por mal; procurarei sempre retribuir o mal com o bem. Se o outro é um caluniador, não posso me permitir ser igual a ele. Toda vez que fico com raiva a pessoa está me manipulando, e eu não deixo ninguém me manipular.
 Não posso permitir que um desequilibrado me oriente. Sou eu a pessoa saudável; não devo dar a ele a importância que se atribui.
 Devo olhá-lo como um terapeuta olha um doente. Se tenho uma visão diferente da vida, e se desejo transmitir esta visão, é nobre; mas não posso esperar que o outro a acate, porque ele está em outro nível de evolução.
Devo dar o direito ao outro de ser inferior, se isto lhe agrade. Se achamos que ele nos ofendeu, a nossa é uma situação simpática. Se ele nos caluniou, tanto eu como ele sabemos que é mentira dele.
Se nos traiu, somos a vítima e ele sabe que é nosso algoz. Então o problema é da consciência dele.
Não devemos cultivar animosidade, e sim perdoar. Não ficarmos manipulados, dominados pelo ódio, odiando também.
Esquecer é outra coisa. Na luz da Psicologia profunda o perdão não tem nada a ver com o esquecimento. Na visão espiritualista o perdão é o total esquecimento. São dois pontos diferentes.
Não devolver o mal depende de mim; esquecer depende da minha memória. Muita coisa eu queria esquecer e simplesmente não esqueço.
 Se dou um golpe num móvel e causou uma lesão nos tecidos da mão, essa lesão só vai desaparecer com o tempo, quando o organismo se recompor.
 Eu posso reconhecer que não devia ter feito, mas esse reconhecimento não tira o dano que causei.
À luz da Psicologia profunda, o perdão é exatamente não devolver o mal. Tenha a raiva, mas não a conserve que faz muito mal.
Á predominância da natureza animal, sobre a espiritual, questão 742 do Livro dos Espíritos.
Sentimos o impacto e não temos como evitar a raiva, é fisiológico, reagimos no momento. Mas conservar a mágoa é da minha vontade. Se eu conservar a mágoa tenho um transtorno psicológico, sou masoquista, gosto de sofrer.
 É tão maravilhoso quando a gente ouve: Coitado! E aí fica pior. O outro vai embora e a gente fica aquele depósito de lixo, intoxicando-se.
 O racional é nos libertarmos de tudo que nos perturba. Somos seres inteligentes e possuímos os mecanismos de libertação.
Geralmente dizemos: Mas ele não devia ter feito isto comigo. Mas fez, o problema é dele. Quem rouba, quem furta é que é o ladrão.
Já está encarcerado na consciência culpada. A visão psicológica do perdão é diferente da visão espiritualista do perdão.
 Como seres emocionais sentimos o impacto da agressão, mas não devemos nos revoltarmos, e trabalhemos para esquecer.
A medida que formos trabalhando, a mágoa, a ofensa, vai perdendo o significado. A medida que vamos descobrindo nossos valores, ela vai desaparecendo.
 Quando estamos de bom humor, ouvimos até desaforo e dizemos: "Sabe que você tem razão?" Quando levantamos de mau humor, só de a pessoa nos olhar, perguntamos: “Qual é o caso”?
“Não é o ato em si; é conforme nós recebemos o ato.”
Divaldo conta o caso de alguém que, na festa de aniversário, recebeu de uma pessoa que não gostava dela, como presente, um vaso de porcelana, com um bilhete: "Recebe o meu presente, e dentro dele o que você merece". Dentro dele havia dejetos humanos.
 No aniversário da pessoa que havia enviado tal "presente", o nosso personagem lhe enviou o mesmo vaso, com os dizeres: "Estou devolvendo o vasilhame. O seu conteúdo coloquei num pé de roseira, e estou lhe enviando as rosas que saíram dali".
 É um ato de perdão, devolver em luz o que se recebe em trevas.
O esquecimento somente vem quando a memória se encarrega de diluir a impressão negativa, o que demanda tempo, reflexão e auto superação.
Perdão não é conivência com a coisa errada. Quando uma pessoa me agride, eu não estou de acordo com ele; simplesmente não estou contra ele.
 Se meu filho age erradamente, está aturdido emocionalmente, é ingrato, faz tudo quando me desagrada como se fosse de propósito, eu não estou de acordo, é lógico.
Mas eu não posso ficar contra ele. Porque mais do que nunca ele precisa de mim; ele está doente. Não é normal, isto é, não é saudável uma atitude assim.
 Mas então eu tenho o direito de me sacrificar? Sim, se aceitou a maternidade, a paternidade, não há condição difícil. Ser co-criador é ser co-participador.
Será que Deus nos abandona toda vez que somos ingratos para com ele? Que blasfemamos que fazemos tudo quanto não devemos? Então o perdão não é conivência com a coisa errada.
Não é uma atitude para fingir que tudo está bem. Alguém nos prejudica e nos pede desculpa. Respondemos: "Ok! mas ele me paga". É melhor enfrentar a realidade.
Quando alguém nos disser "me desculpe", responderemos "Não posso. Hoje, eu não posso. Estou muito magoado". A gente diz: "eu te perdôo!" e no outro dia amanhece com dor de cabeça, porque não digeriu.
O que devemos é não devolver o mal que nos foi feito. A pessoa nos diz uma palavra grave, e nós conseguimos segurar.
Aí ela diz "você me desculpe, eu não tive a intenção... Você vai perdoar?" — Estou pensando. — Mas então não perdoa? Você não é espírita? Sou espírita, mas, agora, não tenho condição de perdoar, agora me dê licença... Geralmente, dizemos: "Perdôo de todo o meu coração"; perdoa, mas com ele nunca mais. E ainda pensamos: "Quem me fizer, faça bem feito, porque não vai ter outra oportunidade".
Entretanto, o meu problema não é com ele, é comigo. Seja gentil com você. Se eu me permito viver magoado, ressentido, sofrendo, como vou amar o outro? Eu mereço ter uma vida melhor.
Ao chegar ao escritório: "Bom dia!", o outro responde: "não vejo porque seja tão bom assim". Não nos ofendermos com isso; se ele está de mau humor é problema dele, A doença do mau humor requer tratamento psiquiátrico.
Seja gentil com você. Ame-se. Não permita que ninguém torne sua vida insuportável, nem para você, nem para os outros.
Divaldo conta o caso da pessoa que foi visitar um hospital de doentes mentais e lhe chamou a atenção, o psiquiatra. Noventa por cento dos agitados passavam perto do psiquiatra, uns diziam: Dr. já estou curado; ele respondia: Ok!; outros falavam absurdos, e ele ouvia, silenciava, ou concordava, e continuava a caminhada.
 No final, o visitante perguntou o por que da atitude dele, ao que respondeu: Eu sou saudável, não posso me atingir com o que dizem ou fazem, pois são doentes... E aí podemos perguntar: Será que a Terra não é um grande hospital?...
A pessoa saudável não faz o mal conscientemente a ninguém. Mas quando está de mal consigo, agride o outro.
 Então seja gentil com você; seja honesto; está com raiva, admita. Estou magoado, etc. Reprimir esses ressentimentos vai ficar lhe prejudicando.
 Digira sua raiva; digira o ressentimento. Não os mantenha. Necessário deixar cicatrizar; às vezes fica uma cicatriz e é necessária uma cirurgia.
Devemos nos empenhar em descobrir os nossos pontos vulneráveis.
 E Divaldo narra uma experiência pessoal. "Depois de anos de auto-análise, descobriu alguns pontos vulneráveis e começou a trabalhar esses pontos.
 Notou que atendendo o público, às vezes ficava irritado. E descobriu que o ponto vulnerável era o cansaço.
 Quando ia ficando cansado perdia um pouco a lucidez. O autógrafo é a oportunidade de ter um contato com as pessoas.
 Alguns são tímidos, não chegam para conversar, pensam que vai incomodar. Mas o atendimento às vezes é prolongado. Começa 18h30 e vai até 1h30, 2h da manhã ainda está em pé.
 Quando a fila estava grande, ficava ansioso. Fez sua autoterapia: Está ali porque quer; faz porque gosta. Certo dia, uma senhora, o anjo bom, lhe disse: "Pelo menos me olhe". O sangue subiu, voltou. — Muito obrigado, porque a senhora acaba de me ajudar. "Como me fez bem. Descobri o ponto vulnerável".
Devemos dar o direito de a pessoa ser agressiva, mas não nos dar o direito de revidar a agressão.
A raiva é semelhante a uma labareda, ou um raio. Pode provocar danos incalculáveis. É inesperada.
 O rancor é calculado. É necessário que aprendamos a colocar um para-raio e evitemos os tóxicos do rancor. Porque esse rancor nos dá prazer.
 Observamos mesmo entre os companheiros espíritas. Quando alguém que não lhe é simpático sofre algum dano, algum sofrimento, a pessoa diz: "Ah! já esperava. Quando não faço, Deus faz por mim". Deus é pai dele; do outro só é padrasto.
Não tenha prazer na infelicidade de alguém. Se devermos ter compaixão de quem sofre, devemos sentir prazer com a felicidade dos outros. Por seu intermédio, Bezerra de Menezes fez uma prece em que pede em favor dos que fazem os outros sofrerem.
Geralmente pedimos pelos que sofrem, mas os que fazem sofrer estão em situação pior.
 Geralmente, quando alguém progride nós temos inveja. Deus sabe como ele conseguiu tal coisa.
 Devemos alegrar-nos com o triunfo dos outros. É uma forma de perdoar a vida, por não nos haver dado aquilo que outro recebeu. Saúde, sucesso financeiro, são responsabilidades, provações.

(Jornal Verdade e Luz Nº 170 de Março de 2000)
José Argemiro da Silveira
de Ribeirão Preto, SP


Gostei muito dessa matéria e quero compartilhar com todos!
Pois minha admiração e respeito a Divaldo Franco  é muito grande realmente é um Espirito iluminado,tenho assistido palestras com ele e cada vez mais o admiro.
 Muita Luz e Paz a todos com meu carinho.