quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

 

O Significado do Natal

Inicialmente o Natal era uma festa pagã, na verdade, esta era uma festividade sem data fixa, celebrada em dias diversos em cada parte do mundo. Na Roma antiga, século 274 d.C., foi instituída pelo Imperador Aureliano, com a proposta de celebrar no solstício de inverno o nascimento do Deus Sol, chamado por eles de “natalis invicti Solis”,  sendo adaptado pela Igreja Católica para converter os povos pagãos sob o domínio do Império Romano, passando-se a comemorar o nascimento de Jesus.

No século 4 AC, o então Papa Julius I muda para sempre a história do Natal escolhendo o dia 25 de Dezembro como data fixa para a celebração das festividades. A ideia era substituir os rituais pagãos que aconteciam no Solstício de Inverno por uma festa cristã.

       Muitos simbolismos surgiram com o marco da data, um deles fora introduzido por Francisco de Assis, o presépio, já a árvore natalina apareceu na Alemanha no tempo de São Bonifácio para reverenciar a vida através das folhas do pinheiro.


    Estudiosos afirmam que a figura do bom velhinho foi inspirada num bispo chamado Nicolau, que nasceu na Turquia em 280 d.C. O bispo, homem de bom coração, caridoso e religioso paciente, costumava ajudar as pessoas pobres, deixando saquinhos com moedas próximas às chaminés das casas. Foi transformado em santo (São Nicolau) pela Igreja Católica, após várias pessoas relatarem milagres atribuídos a ele.

       A associação da imagem de São Nicolau ao Natal aconteceu na Alemanha e espalhou-se pelo mundo em pouco tempo. Nos Estados Unidos, ganhou o nome de Santa Claus, no Brasil de Papai Noel.

Era representado com uma roupa de inverno na cor marrom ou verde escura. Em 1886, o cartunista alemão Thomas Nast criou uma nova imagem para o bom velhinho. A roupa nas cores vermelha e branca, com cinto preto, criada por Nast foi apresentada em uma campanha publicitária da Coca-Cola, desde então está imagem tornou-se a figura do Natal.


     Contudo, sabemos que para nós espíritas o Natal não se resume somente em trocas de presentes, enfeites, árvores ou presépios, o Natal é muito mais que um grande banquete onde nossos familiares se reúnem em uma noite especial, este é um momento de reflexão, momento de avaliação de nossas prioridades como seres imortais, o desinteresse aos exageros materiais para a incorporação dos ensinamentos que o Mestre Jesus nos trouxe no dia que nasceu neste planeta.

 

        O Natal na visão espírita é um momento para seguirmos os caminhos do Cristo, colocando em prática suas palavras, sendo mais caridosos, fraternos, pacientes, humildes, e levando para nossos lares mais do que presentes materiais, levemos para nossos irmãos o perdão, a tolerância, e principalmente o amor ao próximo e a Deus.

Para este Natal oremos como Emmanuel poetizou nestas lindas palavras:

“Senhor Jesus!

Diante do Natal, que te lembra a glória na manjedoura, nós te agradecemos:


 

...a música da oração;

...o regozijo da fé;

...a mensagem de amor;

...a alegria do lar;

...o apelo a fraternidade;

...o júbilo da esperança;

...a bênção do trabalho;

...a confiança no bem;

...o tesouro da tua paz;

...a palavra da Boa Nova;

...e a confiança no futuro!...

Entretanto, oh Divino Mestre, de corações voltados para o teu coração, nós te suplicamos algo mais!

...Concede-nos, Senhor, o dom inefável da humildade para que tenhamos a precisa coragem de seguir-te os exemplos!”

 

quinta-feira, 26 de novembro de 2020

 

Após vários anos sem postar, há exatamente cinco anos, refleti muito e decidi voltar a escrever em meu blog um dos fatores de levar a tomar essa decisão foi o momento que estamos vivendo, esse vírus que atingiu todo nosso planeta.

A religiosidade não ficou mais forte para mim neste momento porque ela sempre foi assim, mas ela está mais presente. O fato de ter uma fé, uma religião algo em que acreditar, nos fortalece e isso está sendo muito importante para mim nesse momento de crise pelo qual estamos todos passando, espero que essa pandemia nos ajude a perceber o grave perigo que representa a desunião, e o quanto é importante a família e os amigos. Nós não somos uma ilha. É hora de pensar nos outros de fato que possamos oferecer cuidado, nos cuidar e ficarmos bem ao longo deste desafio coletivo que temos vivido. ... -  Serve lembrar que conforto, aconchego, colo, carinho, abraço seguem sendo “alimentos” fundamentais da alma, sejam eles físicos ou virtuais.

 

terça-feira, 12 de maio de 2015

Notas de cada dia...


Convence-te de que não existem males eternos.
Toda dor chega e passa.
O dia é sempre novo para quem trabalha.
Não conserves ressentimentos.
A desilusão de agora será bênção depois.
A dificuldade é uma escola.
Servir é um privilégio.
Auxilia para o bem.
Nada reclames.
Gritos não valem.
Queixas não apagam dívidas.
Tristeza inerte é sinônimo de tempo perdido.
A paciência operosa realiza prodígios.
Fala acendendo a luz da esperança.
Esqueça as ofensas, quaisquer que sejam.
Agressores são doentes a serem medicados pelos recursos de Deus.
Não menosprezes a crítica.
Valoriza os amigos.
Respeite os adversários.
Resguarda a consciência tranquila.
Exerce a beneficência por dever.
Hoje auxiliamos, amanhã seremos os necessitados de auxílio.
Não cobres tributos de gratidão.
Agradeçamos as bênçãos que Deus nos concede gratuitamente.
Prestigia a existência que a Sabedoria Divina te concedeu.
Muito importante recordar que, na morte, todos encontramos, antes de tudo, aquilo que fizemos da própria vida.
Olvida contrariedades, trabalhando e servindo sempre.
E, à frente de quaisquer obstáculos ou de quaisquer desenganos, não te esqueças de que o tempo de hoje continuará no amanhã.

- Chico Xavier, pelo espírito Emmanuel