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ALFABETIZANDO COM POESIA


TICO TICO, TECO TECO
Vem o trem da alegria,
Ensinar o ALFABETO.

A é uma bolinha,
Que tem uma só perninha.
Estou com pena da letrinha,
Será que é manca a coitadinha?

B   se acha bonito,
Belo e bonachão.
Mas não sabe que é esquisito,
Pois tem um barrigão.

C   é uma curvinha,
Casa se escreve com ela.
De paredes coloridas,
Com portas e janelas.

D   cortou o dedo,
Doeu e ele chorou;
Mamãe fez curativo,
Deu beijinho e passou.

E   elefante escreve.
De tromba bem comprida.
É um bicho muito grande,
Mas é amigo da formiga.

F  foi a feira,
De frutas ele gosta.
Com figo e framboesa,
Fez uma linda torta.

G   escreve guerra,
É uma letra muito estranha.
Pois gostar também é dela,
Como faz guerra se ama?

H   marca hora para tudo.
Da escola, do almoço e do jantar.
Mas a melhor hora do dia,
É a hora de brincar.

I   foi à igreja;
E, começou a chover.
Levou um pingo na cabeça,
Não adiantou correr.

J   estava com fome,
Esperando o seu jantar,
Correu para a janela,
Para ver sua mãe chegar.

L  é rei na selva,
na floresta ele é o bom.
O que é que se escreve com ela?
É a letra do leão.
            
M   tem três perninhas
Para escrever, dá três voltinhas.
Parece uma minhoquinha,
Toda encolhidinha.

N   é a letra do não
Que às vezes a mamãe diz.
Porque você faz malcriação
E ela não fica feliz.

O   é tão redondinho,
Parece um ovinho.
Se quebrarmos ele ao meio,
Será que nasce um pintinho?

P   mantém a ordem,
Ele é policial. 
Prender o ladrão ele pode
E nos defender do mal.

Q   gosta muito de queijo;
Queria comer sem parar.
Quase caiu o queixo,
De tanto mastigar.

R   andava na rua,
Muito distraído,
Quando viu um enorme rato,
Se assustou e deu um grito.
            
S   é muito sabido,
De saúde ele entende,
Por isso come salada,
Para não ficar doente.

T   trouxe um tatu,
Para a  turma conhecer,
Fez um grande tumulto,
Todos queriam ver.

U   é letra útil,
União assim começa.
Unidos temos a força, 
E não precisamos ter pressa.

V    é a letra da verdade.
Mentira não é legal.
Mas também da vaidade,
Que às vezes faz muito mal.

X   ficou doente,
Tomou xarope na xícara.
Estava com dor de dente,
E também dor de barriga.

Z   é de nota zero,
Que ninguém quer tirar.
Mas para ser o primeiro,
Vai ter que estudar.

TICO TICO, TECO TECO
Passou o trem da alegria,
Ensinando o ALFABETO.

A MAMÃE GALINHA


Vivia, num grande galinheiro, uma galinha e sua ninhada de pintinhos. Eram doze lindos pintinhos amarelos e brancos. A mamãe galinha cuidava de todos com muito amor. Levava a ninhada para tomar banho no tacho que servia de bebedouro, espojar-se na terra para acabar com os piolhinhos que se escondem sob as penugens e penas das aves, e deitar ao sol para se aquecer até o momento de comer. Ah, neste momento a mamãe galinha dizia:

- Crianças, hora de comer! - E lá vinham todos correndo e piando alegremente liderados pelo pintinho que saiu primeiro da casca do ovo, o irmão mais velho. Avançavam na comida que o fazendeiro preparava diariamente para servir às aves, mas a mamãe galinha, sempre atenta, levava a prole para o cantinho onde o homem colocava o milho bem picadinho, acompanhado de verdura cortada bem fininha.

Eles ainda não podiam comer a comida das aves adultas, pois se engasgariam com os grãos de milho.  Depois de comer iam descansar sob as asas quentinhas da mamãe galinha.

Assim eles foram crescendo. Já estavam empenados, sabiam ciscar o chão com força procurando bichinhos e pedrinhas para um rápido lanche enquanto não chegava a hora da próxima refeição.

Um belo dia a mamãe galinha chamou os pintinhos. Eles correm para ela. Então ela contou: um, dois, três, quatro...onze. Huuum! Está faltando o mais velho. A mamãe galinha ficou desesperada e começou a chamar:

- Có, có, có, có...  -  O pintinho não apareceu. Ela percorreu o imenso galinheiro, não encontrou o filhinho. Foi então que viu um buraco na rede de arame que cercava o galinheiro. Entendeu tudo.  O pintinho saiu por ali.

E agora, fazer o quê? Ela não podia deixar os outros filhos desprotegidos. Se saísse na certa os outros pintinhos escapariam pelo buraco da cerca e se perderiam.

Ficou ali, diante do buraco, esperando. Os onze pintinhos estavam tristes, não tinham mais o irmão para liderar as brincadeiras. De vez em quando, ouvia-se o chamado da mamãe galinha. Era um có, có, triste, cheio de preocupação de uma mãe que espera o filho.

 À tarde começou a chover, e o vento forte balançava a rede do galinheiro. A mamãe galinha se recolheu junto com os pintinhos na casinhola que era seu ninho. Agachou-se sobre as palhas, abriu as asas e recolheu todos os filhos.

As outras galinhas e os galos perceberam a tristeza da mãe. A galinha carijó, que dormia no poleiro em frente à casinhola, disse:

 - Comadre, não fique triste... ele saiu para conhecer o terreiro da fazenda e como é muito extenso demora um pouco. Logo estará de volta.

 - Sei não, carijó. Com esse tempo, esse vento forte... Penso que o vento pode levar meu filho para longe, e ele, tão pequeno, não saberá voltar para casa.

 Enquanto as duas conversavam o dono fazenda, todo encapotado por causa do aguaceiro que caía do céu, abriu a porta do galinheiro e tirou de dentro da sua capa o pintinho desaparecido.  Colocou-o no chão e ele correu gritando:

 - Mamãe, mamãe, eu tive tanto medo da chuva...

 Foi um alvoroço na casinhola. Os irmãos piavam de alegria. A mamãe cantava de felicidade pela volta do filho são e salvo. Abriu as asas para aquecer o fujão que estava todo molhado. O pintinho prometeu que nunca mais escaparia por aquele buraco por maior que fosse a sua curiosidade, porque amor e proteção de mãe ele só tinha ali no galinheiro.

E a mamãe galinha, num gesto de carinho, abria com o bico as penas molhadas do pintinho para limpar e ajudar a secar mais rápido.

- Puxa! Terminou a história, vovó? – perguntou o netinho.

- Claro, meu filho!

- Amor de mãe serve pra qualquer espécie, não é vovó!

- Sim, meu neto, qualquer espécie, até as cobras amam seus filhotes porque amor de mãe é o sentimento mais puro, mais sagrado que existe. Tudo pode passar, tudo pode desmoronar, mas o amor de mãe fica pairando sobre o mundo, sobre as pessoas através de séculos e milênios, é eterno meu querido neto.

- Agora me diga vovó, onde fica essa fazenda que tem uma galinha que fala?

- No país da minha imaginação...uai – respondeu a vovó, rindo.


                                                                           Maria Hilda de Jesus Alão




A Lenda dos cachinhos de ouro


Comentava-se e muito, na pequena aldeia sobre o menino que habitava o castelo lá no alto da montanha.
Diziam os moradores que ele tinha cachinhos de ouro ao invés de cabelos.
Seria mesmo verdade?
Estavam  um dia sentados no grande pasto que circundava a fazenda,Fergus, Vitório e Darlu.
Eram amigos inseparáveis e ali sentados falavam dos cachinhos dourados...
-Será mesmo verdade, dizia Fergus o mais esperto dos três,
-Meu pai disse na mesa de jantar ontem mesmo, que ele tem só cachinhos de ouro na cabeça.
-Será que nasceu assim?
-Ou talvez uma fada o tenha encantado não é disse Darlu.
-Uma forma de sabermos seria irmos os três até lá, o que acham?
E assim resolveram que na manhã seguinte que estariam livres de suas obrigações, iriam os três até o castelo!
-Mas como entraremos, perguntou Darlu?
-Deixa comigo que vou pensar num jeito respondeu Fergus.
Mas foi Vitório que achou uma solução.
-Podemos nos esconder na carrocinha das compras que entra la toda manhã pelos fundos que dará talvez na cozinha.
-Bem pensado disse Fergus.
E assim na manha seguinte conseguiram entrar na cozinha do castelo.
Ficaram espantados com tanta fartura e gente trabalhando.Todos de uniformes e calados.O silencio era quase que total.
-E agora como vamos achar o menino dos cachinhos de ouro?
-Calma devagar vamos sair desta cozinha primeiro.
Acharam um corredor grande e começaram a andar nele.
-Nossa não acaba mais!
-Já estou ficando cansado disse Darlu.
Entraram para uma sala enorme, com teto muito muito alto mesmo,
As janelas também eram altas e grandes.Tudo brilhava muito parecia que tinham acabado de encerar tudo.
Estavam  espantados ainda quando ouviram uma voz que vinha do corredor.
Imediatamente se esconderam atrás de um banco.
Passou por eles uma moca forte e carregando uma bandeja que parecia ter restos de alimentação.
-Veio dali disse Fergus, vamos escutar na porta.
E assim chegaram os três até a porta.
Encostaram os ouvidos e ficaram atentos.
Lá de dentro vinha  o som de uma voz muito fraca, parecia de menino ou menina?
Estavam  na duvida.
-Vamos tentar empurrar a posta quem sabe poderemos ver alguma coisa?
Assim feito a porta deslizou um pouco.
Acertaram, era uma criança sentada numa grande cama, cercada de brinquedos e falava sozinha?...
-Vamos entrar de vez e falar com ela disse Vitório.
-É, vamos responderam os outros dois.
Entraram e devagarzinho  foram chegando pertinho da cama.
-Olá disseram os três!
O menino olhou para eles, sorriu e disse olá também.
Sua voz era fraquinha e era muito branquinho.
-Viemos te visitar disseram os meninos.
-Que bom, fico muito contente porque ninguém me visita.
-Sentem aqui comigo, não posso descer da cama.
E assim os quatros começaram a brincar na grande e larga cama de Lucas.
Não perceberam o tempo passar e de repente entraram duas pessoas que eram o papai e a mamãe de Lucas.
Apresentou os amiguinhos tão feliz que estava.
Foi quando Fergus lembrou-se que estavam ali sem serem convidados!
-Desculpe-nos estávamos curiosos pra ver o menino que tanto falam na aldeia.
-Nossa intenção é apenas brincar com ele como estamos  fazendo.
-Fiquem sossegados disse a senhora,vai ser bom para ele.
Brincaram bastante e chegou a hora de irem.
Mas antes queriam saber dos cachinhos de ouro de Lucas.
-Bem respondeu a mãe:
-São realmente de ouro.
-Venham para a outra sala que explicarei melhor.
Despediram –se de Lucas o menino dos cachinhos de ouro e foram-se.
-Sentem-se aqui meus caros meninos.
-O Lucas sofreu uma doença muito grave, e com isto perdeu todos os cabelos que eram loiros e todos cachinhos.
-Quando percebeu que não tinha mais nenhum cabelo ficou muito triste.
-Chorou muito mesmo.
-Resolvemos fazer então um gorrinho todo de cachinhos de ouro, porque ele é um menino de ouro.
-Agasalhou sua cabeça e parece que são seus cachinhos de volta!
A senhora falou com lágrimas nos olhos, pois havia presenciado todo o sofrimento daquele anjinho que era seu filho muito querido.
Bem, saíram prometendo voltar algum dia desta vez pela porta da frente.
Reuniram-se os três cabisbaixos que estavam.
Disse Fergus primeiro:
Não existem mistérios, tudo tem um porque é só procurar que se descobre.
E Vitório acrescentou:
-Mãe é uma parte de nós, se sofremos ela sofre também não mede esforços para ajudar seu filho.
É mas eu queria um cachinho daqueles de ouro!Acho que os pensamentos de Lucas são dourados de bondade como seus cachos.,disse Darlu.
Serviu de grande lição para os três, que curiosos não só ouviram falar, correram atrás para saber a real verdade de tudo que é muito importante nesta vida.

                                                                                            


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