Sabemos da importância do
perdão das ofensas, mas a dificuldade está justamente em perdoar o ofensor.
Muitas vezes confundimos perdão com esquecimento o que torna a prática do
perdão algo simplesmente impossível de se realizar, pois é impossível esquecer.
Perdoar não é esquecer, mas revidar o mal com o bem. Só perdoa quem se sente
ofendido; só pede perdão quem age como ofensor. Fora disto, o perdão é
desnecessário. Seremos hipócritas se dissermos que não temos o que perdoar,
pois em nosso estágio evolutivo o perdão é um exercício constante. A
necessidade de perdoar não está somente em graves ofensas, mas simplesmente em
enfrentarmos as diferenças no lar, entre cônjuges e filhos, irmãos e amigos.
Respeitar as diferenças é um ato de perdão; agir com paciência também. Tudo
aquilo que esteja relacionado com a aceitação do próximo é um exercício de
perdão e ao tomarmos consciência disso, podemos estender o perdão a fatores de
maior gravidade. O perdão não consiste em amar as pessoas, mas em não revidar
contra elas. Se não pensam como nós, daremos passagem; se se trata de uma
relação, analisaremos se o que a pessoa representa para nós é maior do que o
ato que solicita o perdão. É a métrica mais precisa que haverá de sinalizar
para nós o valor das nossas relações e preservar a nossa paz.
Por: André Ariovaldo
Oi Vera!
ResponderExcluirLinda e simples (nem por isso mais fácil...) a explicação sobre o perdão. Veio em um momento muito importante onde enfrento problemas com familiares e me questiono como perdoar!
Obrigada Querida Amiga!
Beijos em teu coração.