
A mediunidade infantil é um tema que
instigou e ainda instiga alguns pesquisadores espiritualistas. Até mesmo Allan
Kardec se preocupou em abordar o tema em O Livro dos Médiuns. Recentemente, a
mídia brasileira explorou bastante este assunto.
A
Rede Globo de Televisão exibiu, em horário nobre, a novela Páginas da Vida,
onde os personagens mirins, Clara e Francisco, viam e até conversavam com a mãe
desencarnada.
O
cinema também soube explorar muito bem este tema por meio da película O Sexto
Sentido, onde o garoto de 8 anos, Cole Sear, interpretado pelo ator Haley Joel
Osment, é um médium que vê, constantemente, “pessoas mortas” que lhe procuram
em busca de ajuda para solucionar assuntos mal resolvidos, pendências que lhes
afligem o coração.
Mas as estórias de crianças médiuns não ficam apenas na ficção. Temos relatos de médiuns famosos, como o nosso querido Chico Xavier, que desde os 5 anos de idade conversava com sua mãe, desencarnada, que o socorria quando sua madrinha lhe infligia maus tratos.
Mas as estórias de crianças médiuns não ficam apenas na ficção. Temos relatos de médiuns famosos, como o nosso querido Chico Xavier, que desde os 5 anos de idade conversava com sua mãe, desencarnada, que o socorria quando sua madrinha lhe infligia maus tratos.
A
consagrada médium Yvonne Pereira manifestou sua mediunidade ainda criança, e
aos quatro anos já falava com espíritos. Divaldo Pereira Franco, médium e
palestrante espírita, declara ver espíritos desde criança, e que, aos quatro
anos de idade viu a avó desencarnada, Dona Maria Senhorinha. Inclusive, Divaldo
Franco tinha como companheiro na infância um indiozinho de nome Jaguaruçu.
Conforme sua declaração Jaguaruçu me apareceu
quando eu contava cinco anos e se apresentava com a mesma idade que eu. À
medida que eu crescia, ele também. Brincávamos, corríamos e conversávamos
muito, a ponto de os meus familiares ficarem estranhando eu conversar, sorrir e
correr sozinho.
Eu
lhes falava, mas só minha mãe acreditava. Quando eu completei doze anos, ele me
disse que iria preparar-se para reencarnar, o que me causou uma grande dor e um
susto, por identificar que ele não era uma criança física.
Posteriormente, quando eu comecei a exercer a
mediunidade com a consciência doutrinária, ele se comunicou várias vezes em
nossas reuniões até 1949, quando anunciou que iria reencarnar. Eu o reencontrei
na sua nova jornada e nos identificamos muito. “Ele viveu 38 anos e já
desencarnou, continuando a aparecer-me, porém, agora com as características da
existência recentemente encerrada”.
(Texto original publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição nº 48, ano 2007.)
(Texto original publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição nº 48, ano 2007.)
Divulgado
por minha amiga: Katia Bandeira