Dizes
que sou o futuro,
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta
Não me desampares no presente.
Dizes que sou a esperança da paz,
Não me induzas à guerra.
Dizes que sou a promessa do bem,
Não me confies ao mal.
Dizes que sou a luz dos teus olhos,
Não me abandones ás trevas.
Não espero somente o teu pão,
Dá-me luz e entendimento.
Não desejo tão só a festa do teu carinho,
Suplico-te amor com que me eduques.
Não te rogo apenas brinquedos,
Peço-te bons exemplos e boas palavras.
Não sou simples ornamento de teu carinho,
Sou alguém que te bate à porta
em
nome de Deus.
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me
Ensina-me o trabalho e a humildade, o devotamento e o perdão.
Compadece-te de mim e orienta-me
para
o que seja bom e justo.
Corrija-me enquanto é tempo,
Corrija-me enquanto é tempo,
ainda
que eu sofra...
Ajude-me hoje para que amanhã
Ajude-me hoje para que amanhã
eu
não te faça chorar.
(Antologia da Criança, Meimei/ Psicografado por Chico Xavier)
“As crianças
são os seres que Deus envia em novas existências e, para que não lhes possa
impor uma severidade muito grande, dá-lhes todas as aparências da inocência.
Mesmo para uma criança naturalmente má, cobrem-se-lhe as faltas com a
não-consciência dos seus atos. Essa inocência não é uma superioridade real
sobre o que eram antes; não, é a imagem do que deveriam ser e, se não o são, é
sobre elas somente que recai o castigo.
(...)
A
infância tem, ainda, uma outra utilidade: os Espíritos não entram na vida
corporal senão para se aperfeiçoar, se melhorar; a fraqueza da pouca idade os
torna flexíveis, acessíveis aos conselhos da experiência e daqueles que os
devem fazer progredir.(...) tal é o dever que Deus confiou aos pais, missão
sagrada pela qual deverão responder.”
(trecho
de O Livro dos Espíritos, questão 384, pg 178)
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